Questionado sobre a sua disponibilidade para colaborar nas buscas conduzidas pela Polícia Judiciária (PJ) que estão em curso em diversos locais da grande Lisboa no âmbito das investigações ao caso BES, inclusivamente, na sede do Banco Espírito Santo (BES), que é no mesmo edifício da sede do Novo Banco, Stock da Cunha confirmou-a.
«Se são temas do BES, são temas do BES. Naquilo que exija algum trabalho do Novo Banco, é evidente que a resposta é sim», afirmou aos jornalistas à margem da cerimónia de entrega dos prémios relativos ao concurso nacional de inovação, promovido pelo Novo Banco, em Lisboa.
«Por acaso, a sede do BES é na Avenida da Liberdade, 195. A haver alguma coisa, penso eu que é do BES. Ao BES o que é do BES, ao Novo Banco o que é do Novo Banco», salientou o gestor. E reforçou: «O Novo Banco nasceu no início de agosto, estamos a falar de situações anteriores a agosto de 2014, não é nada connosco».
Perante a insistência dos jornalistas acerca das buscas ao BES, Stock da Cunha reafirmou que, sendo presidente do Novo Banco, só comenta assuntos da entidade que lidera.
A PJ está hoje a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito de um processo-crime que envolve o BES.
A Procuradoria Geral da República confirma à TSF que estão a decorrer buscas no âmbito das investigações relacionadas com o chamado "universo" Espírito Santo, mas sublinha que estas diligências estão estão em segredo de justiça e por isso nada mais acrescenta.