A ministra da Justiça avisou os guardas prisionais que estão em greve que não vai admitir qualquer atropelo aos serviços mínimos ou qualquer violação dos direitos dos detidos.
Na TSF, o Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados denunciou esta manhã que há presos impedidos de contactarem os advogados, por causa da greve.
Perante o alerta, a ministra pede que estas situação sejam denunciadas e promete actuar até ao fim contra quem viole os serviços mínimos nas prisões.
A ministra da Justiça, que falou aos jornalistas à margem da VII Conferência "Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente», assegurou também que não vão faltar cuidados de saúde à população prisional.
Paula Teixeira da Cruz reconhece que há pagamentos em atraso a duas das três maiores empresas que prestam cuidados de saúde nas prisões. Uma delas, citada pela revista sábado queixa-se de uma divida de cerca de 13 mil euros. A ministra diz que já está a actuar sobre o assunto.
Além disso, Paula Teixeira da Cruz diz também que já estão em curso os procedimentos necessários para que sejam efectuados os pagamentos que estão em falta às empresas que prestam cuidados de saúde nas prisões.