Uma investigação do CSMP aconselha a reabertura do processo contra Mesquita Machado, tendo em conta que a investigação esteve demasiado tempo parada na Polícia Judiciária.
O CSMP concluiu que o magistrado envolvido no caso não teve culpa na morosidade do processo contra Mesquita Machado.
Depois de receberem o relatório do inspector Orlando Romano, os conselheiros acreditam que não houve violação dos deveres do magistrado do Ministério Público que acompanhou este caso, mais tarde arquivado, contra o presidente da Câmara de Braga.
Uma fonte do CSMP explicou à TSF que se concluiu que o processo esteve muitos anos parado, mas nas mãos da Polícia Judiciária e não do Ministério Público.
O Conselho Superior decidiu ainda dar conhecimento ao Procurador-Geral da República de uma proposta do inspector responsável por este inquérito, na qual Orlando Romano admite que se podia ter ido mais longe e propõe a Pinto Monteiro a reabertura do caso.
Em causa está um volume constante do processo que não é citado no despacho de arquivamento e que diz respeito a vários anos com registos de fluxos bancários.
O inquérito agora concluído por parte do CSMP pretendia perceber as razões que levaram o caso a estar parado durante vários anos.
Em causa neste processo contra Mesquita Machado estava o crime de enriquecimento ilícito.