Em entrevista ao semanário Sol, Cândida Almeida não esconde a surpresa pelo esquema complexo envolvido na Operação Furacão e admite que o Estado terá sido lesado em cerca de 200 milhões de euros.
A magistrada diz que o caso da FP-25 foi mais grave, na medida em que era a vida das pessoas que estava em causa, mas situações como as envolvidas na Operação Furacão «criam desigualdade entre os cidadãos».
Cândida Almeida afirma que «a criminalidade económica corrói a prazo as estruturas de uma democracia».
A responsável pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, da Procuradoria-geral da República, adianta que ficou surpreendida com a «dimensão e sofisticação» deste caso que envolve mais de 200 arguidos.