A secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, garantiu, esta sexta-feira, que a equipa política do Ministério só soube no dia das eleições que não tinham sido cumpridas as ordens para notificar os cidadãos cujo número de eleitor foi alterado.
Estas declarações foram refutadas pelo ex-director-geral da Administração Interna. «A decisão de não notificar não foi uma decisão unilateral da minha parte, foi uma decisão participada», disse, acrescentando que trabalhou directamente com a secretária de Estado.
«Não foi sobretudo uma manobra minha à revelia das outras pessoas, não sou um delinquente (...) não trabalhei sozinho, nem sou um insubordinado», reforçou, considerando que é a sua dignidade que está em causa.