PCP e Bloco diz que não utilização de escutas não prejudica conclusões de comissão

O PCP defende que o relatório sobre o negócio PT/TVI não ficou prejudicado pela não inclusão das escutas, o que de resto nem podia ser feito. Para o Bloco de Esquerda, o relatório apurou «suficientemente bem aspectos essenciais deste caso».

O comunista João Oliveira entende que o facto de não serem usadas as escutas no apuramento do negócio PT/TVI não prejudica as conclusões da comissão parlamentar de inquérito.

«Aquele relatório em nada fica prejudicado pelo não utilização directa dos resumos das escutas, coisa que aliás não podia ser feita», posição que este parlamentar do PCP entende que deve ser mantida.

Para João Oliveira, «há necessidade de reserva e respeito pelo segredo de Justiça e portanto aqueles elementos não poderiam ser divulgados e teria ser sempre de ser observada a reserva do sigilo».

Já o bloquista João Semedo diz que o relatório da comissão faz uma avaliação política e responsabiliza os diferentes protagonistas do negócio.

Para o relator deste documento, o documento «apurou suficientemente bem aspectos essenciais deste caso e fez a sua avaliação política».

«Permite também responsabilizar politicamente os diferentes protagonistas nas diferentes responsabilidades que tiveream neste negócio», concluiu.

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