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No primeiro dia do segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, por duas vezes o presidente afastou o cenário de "democracia amordaçada" que Cavaco Silva anunciou no fim de semana.
Primeiro, foi no discurso de posse, no Parlamento, mas durante a tarde, no Porto, confrontado pelos jornalistas, repetiu a ideia.
O comentador Pedro Adão e Silva, ouvido na Tarde TSF, lembrou que "as aparições de Cavaco Silva, que acontecem de vez em quando, têm esse efeito, de ajudar Marcelo a acentuar esse diferente de utilização da função presidencial".
Oiça aqui o comentário de Pedro Adão e Silva, na Tarde TSF.
Para Marcelo, entende o comentador do programa Bloco Central, "em momentos de dificuldades sociais, políticas ou financeiras, o Presidente deve alargar, construir pontes e unir o país".
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Pedro Adão e Silva acrescenta que isso foi, precisamente, "o que Cavaco Silva não conseguiu fazer, e que Marcelo tem procurado fazer".
Em resumo, Marcelo procura um "chão comum", que permita à presidência, ser "válvula de escape do sistema", e onde sejam "preservadas as convergências" e "incentivadas as divergências em torno da alternativas programáticas.

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