Totalitarismo e tradição republicana do PS. Análise ao debate entre Costa e Rio

Painel de comentadores que se seguiu ao debate, na TSF, juntou David Justino, Ana Catarina Mendes, Paulo Baldaia, Pedro Marques Lopes e Pedro Adão e Silva.

Os comentadores Paulo Baldaia, Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes, bem como o vice-presidente do PSD, David Justino, e a secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, estiveram na TSF a analisar o debate das rádios, que colocou frente a frente, esta segunda-feira, António Costa e Rui Rio.

Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS, lamentou que o Bloco de Esquerda esteja a eleger o PS como principal adversário, sublinhando que a crispação não vai levar a lado nenhum.

"Julgo que a coordenadora do Bloco de Esquerda, mais uma vez e depois destes quatro anos, entende que o que está em causa é ser contra o Partido Socialista e eleger o PS como o seu principal adversário. Nós temos a conceção de que, ao longo dos últimos quatro anos, foi possível ao Partido Socialista liderar o Governo sem se desviar dos seus compromissos eleitorais e internacionais", explicou à TSF Ana Catarina Mendes.

David Justino, vice-presidente pelo PSD, interroga-se como vai governar o PS na próxima legislatura se vencer as eleições.

"Gostava de saber como é que o doutor António Costa vai lidar, quer no caso de derrota mas fundamentalmente no caso de ganhar, com o Bloco de Esquerda, o PCP e o PAN. Vamos ver o Partido Socialista coligar-se com uma força que é orientada por um pensamento marcadamente totalitário, prescritivo e proibicionista? Não estou a imaginar isso na tradição republicana do PS", acrescentou David Justino.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de