- Comentar
Acusado pelo Ministério Público de lesar a Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros, o presidente da concelhia do PS de Lisboa, Davide Amado, apresentou a demissão para "não permitir que estes factos se transformem num ataque ao Partido Socialista".
Relacionados
"Tratamento desumano e criminoso." Marcelo pede desculpa a imigrante agredido
Marcelo diz que portugueses têm a "obrigação de perceber melhor" os imigrantes
Reafirmando a inocência, garantindo que "os factos imputados na acusação proferida pelo Ministério Público não correspondem à verdade" e "não ocorreram no exercício de cargos públicos ou políticos", Davide Amado mantém-se, no entanto, como presidente da Junta de Freguesia de Alcântara.
Davide Amado justifica a demissão da concelhia socialista, numa altura em que "toda a suspeição é utilizada como arma de arremesso contra os partidos políticos".
"Quero agradecer a todos os que comigo fizeram esta caminhada, com a garantia de que voltarei mais forte", conclui, em comunicado.
De acordo com a acusação do Ministério Público, noticiada pela TVI e CNN Portugal, o autarca lesou a Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros, utilizando uma dezena de empresas para criar a ideia de concorrência e imparcialidade. Alegadamente, foram feitos 266 ajustes diretos no valor de dois milhões de euros.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Além de Davide Amado, foram constituídos outros oito arguidos, entre os quais Helena Lopes da Costa, antiga vereadora do PSD na autarquia da capital.