Alberto João Jardim não vai ser deputado

O antigo governante madeirense cessa funções oficialmente na próxima segunda-feira, passando o testemunho a Miguel Albuquerque, eleito há três semanas com maioria absoluta.

O presidente cessante do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, revelou hoje que pediu a suspensão do mandato como deputado à Assembleia da República por «cansaço».

À margem da inauguração de um hotel no concelho da Calheta, Alberto João Jardim deu a conhecer a sua posição em vésperas de deixar o cargo de presidente do Governo Regional: «tornei a pedir a suspensão do mandato».«Estou muito cansado para ir para a Assembleia da República neste momento», disse.

Confrontado que era uma decisão tomada a pouco meses da Assembleia da República terminar a sua legislatura, Alberto João Jardim respondeu: «mas pedi a suspensão, por enquanto», lembrando que «o dr. Salazar ainda foi ao Parlamento nacional durante três dias e, como sabem, não gostou, veio embora».

No discurso que proferiu na sua última inauguração - o quatro estrelas Saccharum Hotel Resort & SPA - alertou que se a Região regredir nas políticas que implementou ao longo os últimos 37 anos, não restará ao povo madeirense senão fazer uma revolução.

Alberto João Jardim manifestou ainda a opinião que a Madeira regressará «a antes da monarquia constitucional se for tragicamente mergulhada num monopólio regional de informação», referindo-se ao eventual desaparecimento do Jornal da Madeira (JM), de que foi diretor e assíduo colunista.

O governante madeirense cessa, segunda-feira, as suas funções de presidente passando o testemunho a Miguel Albuquerque eleito, nas eleições internas do Partido Social Democrata (PSD) realizadas a 29 de dezembro, líder do partido e, designado, posteriormente, nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março, presidente do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira.

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