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O PS garante que não há qualquer negociação com o PSD para um possível acordo para uma revisão constitucional. Para a alteração ser aprovada, é necessário que os dois maiores partidos se entendam.
Fonte socialista garante à TSF que, "por agora", não há qualquer conversa e remetem qualquer esclarecimento para a bancada do PSD.
Ainda assim, os socialistas acusam o PSD de falar a duas vozes, e insistem que os militantes do partido têm de decidir, numa primeira fase, se querem "uma revisão cirúrgica", como diz Montenegro, ou uma revisão alargada, como defendia Rui Rio.

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Fonte do PS critica ainda os social-democratas por "andarem a reboque do Chega", já que, em algumas semanas, não querem o partido de André Ventura "para nada", mas agora aproveitam o pedido do Chega para discutirem a revisão da Constituição.
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O PSD convocou o Conselho Nacional, para a próxima semana, para discutir um projeto de revisão constitucional, que será liderado por Miguel Poiares Maduro, depois de o processo de revisão ordinário da Constituição ter sido desencadeado com a entrega de uma proposta do Chega, a 12 de outubro.
De acordo com a Constituição, "apresentado um projeto de revisão constitucional, quaisquer outros terão de ser apresentados no prazo de trinta dias".
PSD diz que proposta "vai ser menos abrangente"
Fonte da direção do PSD, confirmou à TSF que, embora o texto ainda não esteja terminado, vai ser um documento menos abrangente, comparando com a proposta de revisão constitucional apresentada no verão de 2021, por Rui Rio.
No entanto, o vice-presidente da Assembleia da República e antigo líder parlamentar do PSD, Adão Silva, defende uma revisão constitucional "profunda". O deputado, contactado pela TSF, lembrou que já há um texto de revisão constitucional, desencadeado pelo antigo presidente Rui Rio, e pelo antigo líder parlamentar, Paulo Mota Pinto.

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