Amado diz que diplomacia impede acordo de Governo à esquerda

A possibilidade de haver entendimentos à esquerda para formar governo esbarra com um problema identificado por Luís Amado: chama-se diplomacia externa.

«É muito difícil forjar uma plataforma de Governo com partidos que têm uma posição em relação à política europeia, à política da relação com os EUA e outros vectores da política externa portuguesa tão contraditória», afirmou o ministro.

Esta e outras razões fazem a «fotografia» do confronto numa esquerda onde surgiu uma moção de censura. Segue a crítica com destinatário.

«Os nossos adversários estão mais preocupados com o poder e com os estatiscismos eleitorais que algumas destas posições revelam do que, propriamente, com as resoluções do país neste momento», considerou.

No entender de Amado, para «que o país possa resolver os seus problemas, é preciso uma estabilidade governativa que dê garantia aos aliados europeus e aos mercados financeiros de que os programas do Governo são executados».

O ministro dos Negócios Estrangeiro lembrou que já tinha alertado para um cenário destes. Essas declarações em que Luis Amado defendia uma plataforma de entendimento causaram polémica.

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