O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa|
foto Paulo Novais/Lusa
O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva|
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Marcelo Rebelo de Sousa|
foto TSF
O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa|
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva|
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Marcelo Rebelo de Sousa|
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"Nunca vi não." As palavras saem da boca de uma vendedora ambulante na praia de Copacabana que foi apanhada de surpresa com a informalidade de Marcelo Rebelo de Sousa, que tirou uns 15 minutos da sua manhã para um mergulho no mar.
Com um céu limpo, 21 graus de temperatura e a água mesmo a pedir um mergulho, Marcelo, claro está, não faltou à chamada nem com um eventual problemazito diplomático a dominar os temas na comunicação social. Em jeito de brincadeira, o presidente diz que "só vê não problemas".
"No Brasil nunca há problemas, o meu avô veio para cá no final do século XIX e eu aprendi que no Brasil o que parece problema não é problema, só parece", diz, descontraído, à beira-mar.
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E nem problemas nem presidentes assim. "Se fosse o Presidente daqui não estávamos aqui, isto estava cheio de seguranças", dizem os vendedores ambulantes que deixam a pergunta no ar sobre "quem não gosta da praia de Copacabana?"
"É tão linda e famosa que até o Presidente está aqui, nunca vi na minha vida", diz a vendedora, segurando num painel cheio de brincos e pulseiras para venda.
E neste Brasil polarizado, tão polarizado que até parece afetar a agenda de Marcelo, há quem veja no Presidente português um exemplo, com desejos de que outubro mudem os ares políticos por aqui.
Perante o aparato mediático, um banhista aproximou-se com um "ai" que saiu com profundidade ao referir-se à situação política atual do Brasil. "A gente merece um parceiro assim, que seja corajoso, ao ponto de ser democrata", diz este banhista, olhando para Marcelo.
"Que chegue a outubro o quanto antes para a gente se poder livrar desta maldição que carregámos nos últimos quatro anos, foram quatro anos de sofrimento e de ser pária, eu não quero ser pária do mundo", comenta, referindo que nem é do PT, mas que está a torcer pela vitória de Lula da Silva.
Com o Presidente já fora de água, questionado pelas ondas do mar, mas também políticas, Marcelo é taxativo: "Não vejo ondas maiores do que esta, São Paulo não há ondas... Ondas é aqui no Rio." E em Brasília também não? "Isso por definição", realça Marcelo, procurando, uma vez mais, desvalorizar a polémica.
Antes de sair da praia ainda meteu conversa com outros banhistas, inclusive conversou com um casal luso-brasileiro sobre os planos que têm e o que estão por cá a fazer. Das profissões até à vontade de ter filhos, o Presidente encantou no areal de Copa e deixou alguns telemóveis cheios de selfies, ou não se chamasse ele Marcelo Rebelo de Sousa.