António Costa quer "maioria clara" para combater recomendações do FMI

Sem descolar nas sondagens, o secretário-geral do PS continua a não pedir pedir uma maioria absoluta. António Costa afirma que para contrariar "a obsessão" pela austeridade é essencial a existência de uma "maioria clara" socialista.

António Costa quer combater a linha de recomendações preconizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). "As recomendações [do FMI] vão no sentido oposto àquilo que nós propomos e nós faremos uma política contrária que permita alcançar os bons resultados que o país precisa, porque a prossecução das políticas de austeridade, que este Governo quer prosseguir, só tem dado maus resultados", declarou António Costa.

António Costa falava aos jornalistas após um encontro com dezenas de representantes do setor da cultura em Portugal, reunião integrada na preparação do programa eleitoral do PS.

Entre outras recomendações, o FMI defende a necessidade de Portugal indexar as pensões à evolução da economia, propondo também que se volte a suspender as reformas antecipadas e que sejam aumentadas as contribuições para a Caixa Geral de Aposentações (CGA).

O secretário-geral socialista falou ainda sobre o processo de privatização da TAP e acusou o executivo "de estar numa fúria para fazer maldades".

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