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Para garantir "olhos no terreno" e que os testes chegam a todos, o Bloco de Esquerda propõe a distribuição de testes individuais através dos serviços sociais, sobretudo a pessoas que, por razões económicas ou sociais, não têm facilidade em aceder ao rastreamento.
"Não basta dizer que os testes vão ficar à venda no supermercado, precisamos que o Estado tenha a capacidade de varrimento de toda a população", justifica Catarina Martins na entrevista TSF/JN.
A proposta do Bloco prevê que os testes individuais possam ser distribuídos pelos serviços sociais, mas também pelas forças de segurança, PSP e GNR, por exemplo, através de visitas a idosos.
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"É preciso sermos rápidos e com olhos no terreno para ver o que se passa, para não vermos tarde demais", defende a coordenadora do Bloco.
Além da testagem de "todos os contactos e não apenas os de maior risco", o BE sugere que devem ser realizados testes "onde existem ajuntamento de pessoas à semelhança do que acontece nas escolas". Centros de Saúde, hospitais e entradas de fábricas são alguns dos exemplos citados por Catarina Martins.
A proposta já foi comunicada ao Governo a quem Catarina Martins acusa de se ter atrasado a apresentar a estratégia de testagem.
"Em vez de a apresentar, criou uma task force para pensar os critérios de testagem. Às vezes, parece que estamos no sketch cómico", ironiza a coordenadora do Bloco de Esquerda, na entrevista TSF/JN.