Belmiro de Azevedo recomenda ao Público que não se deixe assustar por governantes

Belmiro de Azevedo recomendou, esta sexta-feira, à equipa do jornal Público, do Grupo Sonae, «que não se deixe assustar por opiniões um bocado desastradas de alguns governantes que querem mandar no Público sem pôr lá dinheiro nenhum».

«Não me importo nada que eles mandem, mas comprem o jornal», afirmou o presidente não executivo da Sonae, à margem da inauguração do parque de negócios das empresas do grupo na Maia.
 
Para Belmiro de Azevedo, «a liberdade de imprensa é um bem muito mais importante do que uma disputa eleitoral».
 
«Não tenho nenhuma influência directa no Público. Só tenho um desejo para o Público: que passe a ganhar dinheiro e o faça sempre com a mesma linha editorial, isso é, com independência», frisou, defendendo que os outros jornais «é que deviam fazer a mesma coisa que o Público».
 
«Uns têm mais jeito para lidar com a informação, outros têm menos. O ministro da propaganda diz que eu não posso falar, mas, enquanto não tiver defeito físico, vou falando», declarou, referindo-se a críticas do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, a declarações suas.
   
Belmiro de Azevedo disse ainda desconhecer se é possível aos Serviços de Informação e Segurança (SIS) violar correspondência electrónica, como alegou o director do Público, José Manuel Fernandes.
   
«Se o SIS tem permissão para fazer aquilo que fez, se é que fez, é preciso ver se a lei é boa ou má e mudá-la», disse.

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