O líder bloquista, Francisco Louçã, responde à dúvida levantada pela procuradora-geral adjunta, em entrevista ao programa Discurso Directo, referindo que a Comissão Parlamentar de Inquéito pretende analisar uma matéria distinta.
«A análise que a Assembleia da República tem que fazer é sobre uma matéria totalmente distinta que não interfere na apreciação jurídica [do caso BPN] porque tem que ver com a responsabilidade de supervisão do Banco de Portugal e do banco como detentor de um poder público imenso de responder perante seus depositantes e de lhes dar garantias. Isso é uma responsabilidade pública», justificou Francisco Louçã.
Em entrevista à TSF e ao DN, Cândida Almeida considerou que a existência de uma Comissão Parlamentar ao caso BPN pode atrapalhar a investigação do Ministério Público.
Já o CDS-PP, que propôs a Comissão Parlamentar, não comenta as declarações da procuradora.