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Carla Castro reforça que os membros da Iniciativa Liberal "são livres", vão votar "em consciência", e não se deixam "condicionar". Ainda que indiretamente, a candidata à liderança liberal volta a criticar João Cotrim de Figueiredo e rejeita "as teorias do caos".
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Em entrevista à TSF, a candidata à sucessão de Cotrim, que tem assumido uma postura de rotura com a atual liderança, mostra-se confiante na vitória depois do primeiro dia de trabalhos "onde foi claro o som e a energia" de apoio à candidatura.

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No discurso com que defendeu a sua moção de estratégia, Carla Castro deixou uma palavra de agradecimento aos adversários, mas também a João Cotrim de Figueiredo. À TSF confirma que o objetivo era passar uma mensagem de união.
"Não acredito em teorias do caos, de ou uns, ou o caos, e é importante sabermos que amanhã vamos estar todos a trabalhar, em conjunto", disse.
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Ainda assim, a candidata volta a atirar à atual comissão executiva que apoia, em grande peso, a eleição de Rui Rocha, falando em "condicionamento do processo".
"A escolha na IL é de membros livres e cada um vota em consciência no que acha ser o melhor projeto. E não é porque alguém diz ou pela forma como se condiciona o processo", criticou.
Questionada sobre a possível mudança na liderança da bancada parlamentar, que pertence a Rodrigo Saraiva, Carla Castro assume que vai propor eleições, mas pode existir "uma recondução".
"Teria sempre de haver eleições e é o normal ato democrático que haja novas eleições. O que não quer dizer que exista uma mudança, pode haver uma recondução. É uma decisão dos deputados", explicou.

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