Carlos César é o cabeça de lista do PS/Açores nas próximas eleições legislativas

O ex-presidente do Governo Regional decidiu aceitar o convite feito pelo presidente do PS/Açores porque é a vontade dos socialistas açorianos e pelos «múltiplos desafios» que a região enfrenta na próxima legislatura a nível nacional.

O ex-presidente do Governo dos Açores, Carlos César, aceitou hoje ser o cabeça de lista do PS na região autónoma nas próximas eleições legislativas, justificando a decisão com os desafios que o arquipélago enfrenta no panorama nacional.

«Estamos num período em que a defesa dos Açores no plano nacional é uma tarefa muito exigente», salientou Carlos César, em declarações aos jornalistas à saída da reunião da Comissão Regional do PS, que se realizou este sábado na ilha Terceira.

O ex-presidente do Governo Regional admitiu que há um ano «não tinha intenção de regressar à vida política ativa desta forma», mas decidiu aceitar o convite feito pelo presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro, porque é a vontade dos socialistas açorianos e pelos "múltiplos desafios" que a região enfrenta na próxima legislatura a nível nacional.

Carlos César deu como exemplo a discussão do Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira, apresentado pelo executivo açoriano como forma de mitigar o impacto da redução militar norte-americana na Base das Lajes, bem como as questões referentes ao fim das quotas leiteiras, à gestão do mar, ao financiamento da Universidade dos Açores e à cooperação com o Serviço Nacional de Saúde.

Questionado sobre um possível convite para o cargo de presidente da Assembleia da República ou para ministro de um governo socialista, caso o PS venças as eleições, o ex-presidente do Governo Regional disse que não faz da sua vida política «uma carreira que tenha por objetivo desempenhar este ou aquele cargo».

«O meu compromisso com os socialistas açorianos hoje e o meu compromisso com os açorianos nesta eleição é de defender os Açores, esteja o PS no Governo esteja outro partido no Governo, esteja eu a desempenhar esta ou aquela função. Não vou fazer nada de diferente daquilo que fiz ao longo destas dezenas de anos que é defender os Açores», salientou.

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