O Presidente da República garantiu que ficará «em silêncio» até às eleições no que toca às alegadas escutas feitas no Palácio de Belém, mas que a questão será alvo de ninvestigação mais tarde.
À margem da inauguração de uma exposição da pintora Paula Rêgo, em Cascais, Cavaco Silva frisou, contudo, que estão em causa questões de segurança.
«Vou ficar em silêncio, mas depois das eleições não deixarei de tentar obter mais informações sobre questões de segurança porque o Presidente da República deve preocupar-se com questões de segurança», assegurou.
Cavaco confirmou ainda que estas investigações serão feitas de uma forma «discreta, como costumo fazer» e frisou que não queria ir mais além em período de campanha eleitoral.
Sobre a ocasião em que as mais recentes notícias sobre este caso surgiram na imprensa, o chefe de Estado limitou-se a perguntar a uma jornalista se não era «ingénua».
O Presidente da República evitou ainda esclarecer se vai manter a confiança no seu principal assessor, Fernando Lima, ou se o vai demitir.
