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Após a reunião com Francisca Van Dunem, a ministra da Administração Interna, André Ventura disse ter defendido a importância de um consenso entre todos os partidos para que sejam garantidas as condições ideais para exercer o direito ao voto sem quaisquer constrangimentos. Entre as soluções apresentadas referiu o reforço do voto antecipado, uma hora própria para as pessoas que estão em isolamento votarem e a redução do período de isolamento, que está a ser analisado pela Direção-Geral da Saúde.
"Queremos poder ter a certeza que os órgãos de soberania, o Governo e o Parlamento, tudo fizeram para garantir essa segurança. A expectativa do Governo aponta para um número perto de 200 mil pessoas em isolamento. Temos algumas dúvidas de que se fique por aí, mas vamos admitir esse cenário", explicou André Ventura.
O líder do Chega ressalvou também que o Governo admitiu ser "logisticamente impossível ter em todas as escolas um circuito próprio para todas as pessoas infetadas votarem".

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O Governo pediu na semana passada, com caráter de urgência, um parecer ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) para saber se o isolamento no quadro da Covid-19 impede o exercício do direito de voto ou se poderá ser suspenso para esse efeito, informação inicialmente avançada pelo Presidente da República.
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No domingo, o primeiro-ministro, António Costa, disse em Elvas que o Governo vai ouvir os partidos para se encontrarem "as melhores soluções" para que, apesar do aumento do número de infeções por SARS-CoV-2, "o maior número de pessoas possa votar".