"Confiança e fé" na vitória de Rio com moção que em 2020 teve apoio "inequívoco" de Rangel

A moção, intitulada "Governar Portugal" defende que se deve construir uma "nova maioria sem linhas vermelhas", assente no diálogo "à esquerda ou à direita".

A lista de Rui Rio foi a primeira a formalizar a candidatura à liderança do PSD, sem o protagonista, já que o líder social democrata está em campanha na Madeira. O diretor de campanha, Salvador Malheiro, fala em "confiança e fé" numa vitória a 27 de novembro.

A candidatura recolheu cerca de 1800 assinaturas - o mínimo são 1500 - e Salvador Malheiro lembra que quem vai decidir as eleições são os militantes "e não os dirigentes das concelhias".

"Estamos muito confiantes. Estamos com uma energia redobrada, que nos é passada pela militância de base. São muitos e muitos os que se reveem em Rui Rio como o mais preparado para exercer o cargo de primeiro-ministro. O universo eleitoral nada tem a ver com os dos dirigentes concelhios ou distritais", sublinha.

Salvador Malheiro acrescenta que "tem muita confiança e fé" na vitória do atual líder do PSD.

O mote da moção de estratégia global é "Governar Portugal", a pensar nas eleições de 30 de janeiro. Salvador Malheiro recua a 2020, e lembra que, na altura, Paulo Rangel apoiou de forma "inequívoca" a candidatura do atual líder.

"A moção vem na continuidade de outras duas, de 2018 e 2020. A de 2020 contou com a aprovação inequívoca do candidato alternativo. E as coisas estão claras: queremos governar Portugal ao centro. Nesse contexto estamos prontos para analisar os resultados de 30 de janeiro, nunca fechando a porta às forças políticas democráticas", afirma.

As listas para as eleições legislativas têm de ser entregues até 20 de dezembro e o congresso para dar posse ao novo líder termina no dia antes, mas Salvador Malheiro garante que "haverá bom senso".

"Naturalmente que temos o episódio da escolha do novo presidente, que pode ser o mesmo ou não, mas o bom senso vai prevalecer. Contudo, é a comissão política que tem de tratar desse assunto", alerta.

A comissão política é liderada por Rui Rio, pelo menos até ao congresso que termina a 19 de dezembro. As eleições são a 27 de novembro, com uma possível segunda volta na semana seguinte.

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