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Um erro na lista de deputados provocou uma confusão no primeiro dia da XV legislatura. O nome de vários deputados estava errado nas listas, o que levou a vice-presidente do parlamento ainda em exercício, Edite Estrela, a confirmar a votação, chamando cada um dos 230 deputados individualmente.
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Após a repetição da eleição, Edite Estrela interrompeu os trabalhos por 15 minutos para a contagem dos votos.
O nome indicado pelo PS para a presidência da Assembleia da República é o de Augusto Santos Silva, que assumiu o cargo de deputado para o qual foi eleito.
A XV Legislatura vai começar quase dois meses depois das legislativas de 30 de janeiro, que o PS venceu com maioria absoluta. O processo foi mais demorado devido à repetição de eleições no círculo da Europa, determinada pelo Tribunal Constitucional por terem sido misturados votos válidos com votos nulos em 151 mesas de voto.

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Nesta legislatura, não há partidos 'estreantes', mas desaparecem duas forças políticas do parlamento: o CDS-PP, que tinha presença desde 1976, e o Partido Ecologista "Os Verdes" que, apesar de nunca ter ido a votos sozinho, tinha assento graças à coligação com o PCP.
Em relação a 2019, o PS cresce de 108 para 120 deputados, o PSD baixa de 79 para 77, o Chega torna-se a terceira força política, passando de um para 12 deputados, e a IL a quarta, subindo de um parlamentar para oito.
O PCP perdeu metade dos deputados, passando de 12 para seis, o BE reduz-se a praticamente um quarto da bancada de 2019 - de 19 para cinco parlamentares - e o PAN de quatro eleitos para um. O Livre mantém um assento parlamentar, apesar de em grande parte da legislatura a sua deputada eleita (Joacine Katar Moreira) ter estado na qualidade de não inscrita.