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O primeiro-ministro formalizou, esta quarta-feira, o apoio à recandidatura de António Guterres no cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
António Costa assinou a carta a formalizar a proposta do executivo português, documento endereçado ao presidente da Assembleia-Geral da ONU e à presidência do Conselho de Segurança, este mês assegurada pelo Reino Unido.
O primeiro-ministro defendeu "a liderança firme" de Guterres, em cinco anos "particularmente difíceis", em que se assistiu ao regresso dos nacionalismos e ao isolamento, sem fazer referência direta ao antigo presidente norte-americano Donald Trump.
O chefe do Governo português considera que o primeiro mandato de Guterres foi "exemplar" e abre a esperança de um novo tempo.
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O primeiro-ministro português declarou o apoio formal à recandidatura de Guterres
O português António Guterres ocupa o cargo de secretário-geral das Nações Unidas desde 2017 e termina o mandato no final deste ano, a 31 de dezembro.
O antigo primeiro-ministro de Portugal anunciou, em janeiro, a sua disponibilidade para cumprir um segundo mandato de cinco anos.
As Nações Unidas deram início este mês ao processo formal de seleção do próximo secretário-geral da organização, ao pedirem aos 193 Estados-membros que submetessem os nomes de candidatos ao cargo.
O próximo mandato do secretário-geral da ONU começa em 2022 e a renovação no cargo tem sido uma constante, com apenas uma exceção, quando os Estados Unidos da América bloquearam a recondução do egípcio Boutros Ghali, em 1996.