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Ao lado de Carlos Moedas, o Presidente da República disse não querer formular juízos sobre a falta de comunicação entre o primeiro-ministro e o presidente da Câmara de Lisboa no caso das cheias na capital do país. No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa realçou a maneira como ele próprio reage neste tipo de situações mas, percebendo a atenção mediática, não considera que seja o essencial.
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"Não queria ser eu a formular um juízo sobre a maneira como os responsáveis políticos, em cada caso, reagem. Posso falar por mim, fiz o que sempre fiz numa situação em que pensava que se justificava fazê-lo. Espero que não se repita, mas se se repetir aí estarei. Mais do que isso não queria dizer porque isso, embora fosse mediaticamente muito interessante, não é o fundamental", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Sem mencionar o primeiro-ministro, Marcelo sublinhou que é muito importante que as populações sintam que o poder está próximo e notou que, no seu caso, esteve em permanente contacto com vários autarcas, mas que cada político tem o estilo que tem.

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"Eu e o presidente da Câmara de Lisboa ainda nos encontrámos pontualmente em várias circunstâncias. É muito importante que as populações sintam que o poder está próximo, quer os presidentes de câmara, quer os responsáveis das freguesias. Quem está teoricamente mais distante deve acompanhar o que está a acontecer nas autarquias", acrescentou o Presidente da República.
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A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.
A Proteção Civil registou mais de 7.950 ocorrências em território nacional, inclusive 4.841 inundações, e 88 desalojados desde as 00h00 do dia 7 e até às 08h00 do dia 15.