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"Espero sobretudo que todas as pessoas se sintam seguras para exercerem o seu direito de voto", declarou Costa, quando questionado pelos jornalistas, à saída da mesa de voto onde foi para acompanhar a mulher, passeando também os cães. Não há motivos para receios, e as votações estão a decorrer com toda a normalidade, disse, lembrando que estas não são as primeiras eleições que Portugal enfrenta desde que começou a pandemia. O primeiro-ministro salienta que este é um "momento decisivo para o país" e deixa um apelo para que os portugueses votem.
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António Costa diz-se ainda "tranquilo e sereno a passear os cães" e a acompanhar a mulher no ato eleitoral.
Questionado sobre as declarações de Marcelo sobre dever ser ponderada a inflexibilidade da lei eleitoral, Costa admite: "Não tenho uma opinião formada sobre essa matéria. é difícil ver o que ganhávamos com isso."
Seria, no fundo, mais um dia de campanha, argumenta. "Não é uma questão sobre a qual tem uma opinião muito firme." Costa defende ainda que "há pessoas que antes da campanha já tinham decidido" em quem votar. "Eu confesso que antes da campanha não estava muito hesitante", ironiza.
Voltando ao tema da eliminação do dia de reflexão, António Costa atira: "Não sei se isso é relevante ou se não é relevante." Importa-lhe sobretudo, refere, que as pessoas vão todas votar, "na medida do possível", e lamenta as situações de impedimento nos consulados. "Alargámos muito o universo eleitoral no estrangeiro", para mais de um milhão de eleitores, declara.
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Costa argumenta que a "mudança ainda não foi totalmente incorporada", já que ocorreu uma expansão de um número muito residual para uma adesão muito massificada.
Questionado sobre os jornalistas sobre o aparecimento dos animais de António Costa, já após a campanha, o primeiro-ministro declara: "Eles são muito reservados." Também confrontado sobre o gato de Rio, Costa acrescentou: "Ao Zé Albino e a todos os gatos só desejo toda a felicidade."
Dizendo-se "tranquilo e confiante relativamente ao que se vai passar hoje", Costa adiantou que este domingo pretende passear os cães, almoçar, e ainda vai ao gabinete tratar de alguma correspondência internacional em atraso.
Costa respondeu à pergunta sobre se tem dois discursos preparados (para o caso vitória ou derrota), e assumiu: "Só tenciono fazer um discurso logo à noite."