Crise na saúde: Marcelo espera "previsão, preparação e prevenção" para o verão

Chefe de Estado assinala que, perante uma "situação estrutural" na saúde, são precisas "mexidas estruturais".

Marcelo Rebelo de Sousa espera que o Governo acautele novos constrangimentos na saúde durante o período do verão. Depois de ouvir a ministra da Saúde, o Presidente da República reforça que a crise nas urgências "é grave" e lembra que a pandemia e as férias podem continuar a ter efeitos nas urgências nos próximos meses.

Em declarações aos jornalistas, antes de assistir à nova peça de Filipe La Féria, o Presidente da República reconheceu que "a situação é estrutural, logo precisa de mexidas estruturais", mas o país vive também um período conjuntural.

"Temos um problema sobretudo em obstetrícia, com dois fins de semana longos e pode também acontecer no verão. O que espero, depois de ter ouvido a ministra da Saúde, é que haja uma previsão, preparação e prevenção, relativamente ao que possa acontecer depois do começo de julho e até ao final do verão", apelou.

O Presidente da República aconselhou ainda o Governo a contratar mais especialistas para o Serviço Nacional de Saúde, já que "há falta de especialistas": "Tem de se pensar duas vezes na definição do número de especialistas."

Questionado sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que ainda há muito trabalho a fazer, mas é preciso "manter a Europa unida" e "sem criar ilusões" aos ucranianos.

"Espero que se dê um sinal claro à Ucrânia do apoio europeu, não criando ilusões, sendo muito direto e claro, para não haver desilusões. Mas mantendo a Europa unida", alertou.

O chefe de Estado acrescenta que "o difícil é encontrar uma solução que não parta a União Europeia" esperando que exista "uma solução" que preencha os dois objetivos.

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