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Em Santarém, com casa cheia, o líder socialista bipolarizou o voto em dois caminhos, para "eleições decisivas" onde se joga o "futuro para os próximos quatro anos", mas também "o modelo de vida em sociedade".
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O PS defende um setor público forte, mas António Costa acusa a direita de querer abrir a porta aos privados no Serviço Nacional de Saúde e na Segurança Social, "com um modelo misto" e que é uma rutura com o atual modelo social.
"Não brinquemos com coisas muito sérias, todos vimos na televisão o que aconteceu a milhões de famílias nos EUA, quando na crise de 2008 perderam todas as poupanças. Em vez de terem um sistema de Segurança Social público, confiaram as poupanças ao jogo do mercado", disse.
Ouça a reportagem da TSF em Santarém.
António Costa lembrou que a direita não se compromete em baixar o IRS, "quer esperar para ver o crescimento económico". Por outro lado, se os socialistas forem reeleitos, os impostos vão baixar para as famílias.
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"Os portugueses não têm direito a um "se", têm direito a um "já" em 2022", atirou.
Com apelos ao voto no PS, sem referir as palavras "maioria absoluta" que fizeram parte dos discursos dos últimos dias de campanha, Costa "não pediu prémios" pelo esforço durante a pandemia, "mas sim força para continuar".
"Queremos que as famílias tenham melhores rendimentos e que as empresas possam exportar mais. Assim como um SNS mais forte", atirou.
Em 2019, o PS elegeu quatro deputados em Santarém, entre eles a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, que voltam a estar na lista socialista para 30 de janeiro. O objetivo para as eleições deste ano é a eleição do quinto deputado pelo círculo eleitoral, a pensar na maioria absoluta.