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Foi o tudo ou nada para os partidos com assento parlamentar. O último embate televisivo entre PS, PSD, BE, CDS, CDU e PAN ficou marcado por momento de crispação política e pelo estalar do verniz entre o PS e o Bloco de Esquerda.
Costa e Cristas travaram um duelo particular. Primeiro, foi o Serviço Nacional de Saúde que os fez discordar. Cristas perguntou pelas saídas de funcionários públicos, Costa respondeu que tinha uma prenda para lhe dar: uma lista dos profissionais que tinham entrado. O secretário-geral do PS completou o seu raciocínio perguntando se "um ano em que se produz mais 700 mil consultas é pior do que um ano em que se produz menos 700 mil consultas?" Cristas não gostou e remeteu para o léxico: "Só se preocupa com a produção."
Neste duelo particular dentro de um duelo maior - a que Rio chegou dizer estar apenas a assistir, sem bilhete - Costa e Cristas viram-se a discutir sobre a carga fiscal. Tanto que, a certo ponto, o secretário-geral socialista estabeleceu uma comparação entre a líder centrista... e Trump. "Até nos impostos com o combustível, só há duas pessoas que defendem a redução destes impostos: Cristas e Donald Trump."
O avançar da discussão trouxe uma outra protagonista ao radar de Costa: Catarina Martins. A líder bloquista atirou que Costa usou "o argumento da crise para se livrar do empecilho da esquerda" e desejou que ambos os partidos sejam "claros sobre as vontades" que têm. Por fim, as pontes: "Não se queimam pontes quando se querem fazer pontes." Ainda assim, "o Bloco não está zangado", assegurou Catarina Martins.
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Costa não se reviu nas palavras e acusou Catarina Martins de querer reescrever a história da seguinte forma: "A história desta legislatura é a história entre o confronto entre o PS e os partidos à sua esquerda. Só mesmo na sua cabeça é que pode haver esta descrição."
O golpe final veio logo de seguida: "Nunca me ouviu apelar aos militantes do Bloco que venham votar no PS, como já a ouvi dizer aos militantes do PS."
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