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O deputado independente no parlamento dos Açores (ex-Chega) rompeu esta quarta-feira o acordo de incidência parlamentar feito com o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), depois de a IL ter feito o mesmo.
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Com o rasgar do acordo da IL e do deputado independente, os partidos da coligação e o deputado do Chega representam, agora, 27 parlamentares, enquanto os partidos que não formalizaram apoios ao executivo nesta legislatura representam no total 28: 25 do PS, dois do BE e um do PAN. Perde-se, assim, a maioria absoluta que o Governo Regional tinha na assembleia legislativa.
"Também eu hoje me desvinculo [do acordo de incidência parlamentar]. Há incumprimentos e falta de respeito institucional. Desde que deixei o partido [Chega] há incumprimentos, fui tratado como um parente menor. Vou comunicar ao representante da República que vou deixar de cumprir o acordo", afirmou Carlos Furtado, no plenário da Assembleia Legislativa Regional, na Horta, ilha do Faial.
Antes, também o deputado da Iniciativa Liberal (IL) no parlamento dos Açores, Nuno Barata, rompeu o acordo de incidência parlamentar feito com os sociais-democratas para apoio ao Governo Regional de coligação, que junta PSD, CDS-PP e o PPM.
Os três partidos, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação após as eleições de outubro de 2020.
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A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (eleito pelo Chega) e o PSD um acordo com a IL.
A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).