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José Ribeiro e Castro chama-lhe o "irritante" nas relações entre Portugal e Moçambique, aproveitando a expressão celebrizada por António Costa para classificar a ausência de respostas das autoridades moçambicanas sobre o desaparecimento, há 3 anos, do empresário português Américo Sebastião.
O antigo líder do CDS foi um dos primeiros a assinar a petição "Liberdade para Américo Sebastião"e lembrou que "o Presidente da República tem acompanhado o caso, o governo também", cabe agora aos deputados intervir.
"Os deputados portugueses são os porta-vozes da cidadania. Creio que os deputados da imigração, os deputados de Leiria (a família de Américo Sebastião é do Bombarral) também deviam interessar-se. O grupo parlamentar de amizade entre Portugal e Moçambique também devia interessar-se para que este assunto avance", disse Ribeiro e Castro no programa da TSF Pares da República.
Ribeiro e Castro defende que "os deputados de Leiria também deviam interessar-se" pelo caso do português desaparecido em Moçambique.
"Não é possível pensar que as pessoas vão desistir pelo cansaço porque não vão desistir. As pessoas não descansam enquanto não souberem o que foi feito deste cidadão português, que é empresário e que contribuiu para o progresso de Moçambique e foi raptado em circustâncias bastante negativas e que merecem uma investigação em termos", sublinhou.
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Américo Sebastião está desaparecido desde julho de 2016, depois de ter sido vítima de rapto na província moçambicana de Sofala. Testemunhas oculares garantem que o empresário foi levado por agentes fardados das forças de segurança nacionais, mas todas as diligências desenvolvidas pela família, junto das autoridades de Moçambique, foram até agora ineficazes.