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Rui Tavares, do Livre, referiu, após o discurso de Augusto Santos Silva, que o mesmo "elevou a exigência da linguagem e do conteúdo político" usado no parlamento.
O fundador do Livre também mencionou que essa mesma "exigência" do discurso se deve a todos os portugueses.

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Sobre ser o único a representar o partido no parlamento, Rui Tavares recorreu ao heterónimo de Fernando Pessoa, Ricardo Reis, também citado pelo recém-eleito presidente da Assembleia da República: "Nós somos do tamanho do que vemos".
Numa provocação ao Chega, o fundador do Livre introduziu os que, na sua opinião, têm "zero propostas para oferecer aos portugueses do presente", gostariam que "os portugueses se envergonhassem do que foi construído nos últimos 48 anos" desde o 25 de abril, acrescentando que "usam a bandeira e, de vez em quando, enganam-se e a viram do avesso, gostariam que nos envergonhássemos da democracia".
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Contudo, Rui Tavares reforçou a capacidade de Portugal de "construir um novo modelo de desenvolvimento" e ser "uma certa vanguarda ecológica, social e democrata" na Europa.