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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, classificou esta sexta-feira como "muito equilibradas" as medidas anunciadas esta quinta-feira pelo Governo para o combate à Covid-19. Os passos dados pelo Governo acontecem "em convergência", considerou o chefe de Estado, algo necessário para "enfrentar a crise pandémica".
"Exige convergência, não exige nem aconselha divergência", destacou. Em declarações aos jornalistas durante uma visita a Vila Flor, em Bragança, o chefe de Estado assinalou também que as iniciativas fazem "um grande esforço de colagem à realidade, procurando fórmulas em temas sensíveis, como é o da restauração, que colem à realidade".
Apesar dos elogios, Marcelo Rebelo de Sousa alertou que, por serem novas, as medidas para a restauração "têm de ser testadas na sua execução".

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O chefe de Estado revelou também que a reunião que acontece no Infarmed, a 27 de julho, foi acertada com o primeiro-ministro, António Costa, esta quinta-feira, e vai servir para fazer o "balanço da situação epidemiológica e sanitária neste mês de julho e olhar para agosto", um mês que não quer antecipar.
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Os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado - um total de 60 - vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à Covid-19 a partir das 19h00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior. A nova exigência começará a ser aplicada a partir das 15h30 deste sábado.
A medida aplica-se apenas ao fornecimento de refeições no interior dos restaurantes, deixando de fora as pastelarias e cafés, assim como as refeições servidas em esplanadas.
São quatro as tipologias de testes aceites: os PCR e antigénio com resultado laboratorial (contemplados no certificado digital Covid-19) e também os autotestes feitos presencialmente (à entrada do estabelecimento) ou perante um profissional de saúde (nas farmácias, por exemplo).
A lista de concelhos com taxas de incidência que os colocam na classificação de risco elevado ou muito elevado aumentou de 45 para 60.