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O líder do PSD acredita que Fernando Medina não tem condições para continuar no Governo. Para Luís Montenegro, António Costa vai manter "um peso morto" no Executivo.
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"Se eu fosse primeiro-ministro, o ministro das Finanças que tivesse este comportamento estaria fora do Governo. Mas o que o primeiro-ministro vai fazer é manter um peso morto", refere o presidente do PSD, que falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Permanente do PSD.
Sobre o caso da ex-secretária de Estado Alexandra Reis, Montenegro considera que o ministro das Finanças, Fernando Medina, perdeu a autoridade política, acusando-o de "displicência" e "isso significa inaptidão para ser membro do Governo".
Ainda no mesmo tema, o líder social-democrata também acredita que "a administração da TAP não tem condições para continuar".
Luís Montenegro considera que António Costa é o único responsável pela crise que está a atravessar o Governo e critica as escolhas de João Galamba e Marina Gonçalves para as novas pastas ministeriais.
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"Crise só tem um responsável." Montenegro diz que Costa não consegue recrutar novos governantes
"A crise do Governo só tem um responsável: António Costa", diz Luís Montenegro, criticando o "desaparecimento" do primeiro-ministro. Sobre a remodelação no Governo, o presidente do PSD diz que António Costa não consegue recrutar fora do Governo.
"Torna-se evidente aos olhos de todos que há uma falta de capacidade de recrutar novos membros à sociedade", acusa o líder do PSD.
O líder social-democrata enumera problemas do país, como a sustentabilidade do SNS ou a falta de capacidade de reter talento jovem em Portugal, dizendo que tudo isso está a ser "negligenciado pelo Governo".
Num cenário de maioria absoluta, Luís Montenegro repete que isso dá "responsabilidade absoluta" ao PS e que é esse partido o único responsável pela falta de estabilidade política em Portugal.
"Portugal e os portugueses não gostam de interrupções de legislaturas, mas, se isso acontecer, o PSD está preparado (...) e trataremos de dar a Portugal um novo caminho", garante.
Relativamente à moção de censura apresentada pela Iniciativa Liberal, Luís Montenegro atira uma decisão para depois das reuniões do grupo parlamentar e da Comissão Política do PSD, que se realizarão esta terça-feira.
"Se não houver alternativas, não há democracia", afirma o líder do PSD, acreditando que Marcelo Rebelo de Sousa não tenha considerado que não existe uma alternativa para o país do lado do partido liderado por Montenegro.