"Em que país vive o líder do PSD?" Costa atira-se a Rio devido aos apoios sociais

Secretário-geral do PS reforça que, "com outro Governo", a resposta à crise seria diferente.

António Costa critica a postura de Rui Rio, que não concorda com os apoios sociais e às empresas que o Governo socialista dá em tempos de crise, e pergunta "em que país vive" o líder da oposição. O primeiro-ministro garante que com outro Governo a resposta à crise seria diferente.

O secretário-geral do PS foi recebido em festa em Castelo Branco, ao som de bombos, num concelho com o eleitorado socialista dividido entre o candidato apoiado pelo partido, e o antigo presidente da câmara que concorre como independente. Depois de apelar ao voto "no único candidato do PS", as críticas foram sobretudo para Rui Rio.

"Em que país vive o líder do PSD, que não compreende que estamos a sair de uma crise terrível? As empresas precisam de apoio e as famílias de condições para viver melhor. Só assim enfrentamos com sucesso esta crise, não com austeridade, e a caminho de um país mais próspero para todos", apontou.

E se fossem outros a Governar, em vez de apoios, Portugal teria austeridade: "O PSD não tem escondido, quando dissemos que tínhamos que proteger os rendimentos mais fracos, aumentando o salário mínimo, o PSD foi contra".

Também no caso da Dielmar, uma empresa de vestuário do concelho de Castelo Branco, que faliu, mas teve o apoio do Governo.

"Apoiámos uma grande empresa importantíssima em Alcains, e o líder do PSD lamentou que tivéssemos apoiado a empresa. Infelizmente faliu, mas tem os seus ativos preservados para serem comprados, recuperando os postos de trabalho", explicou.

Uma resposta à crise sem austeridade, aprendendo com os erros do passado, e com um Plano de Recuperação Resiliência (PRR) que António Costa volta a sublinhar que não é "um folheto, nem ilusão".

"O PRR é um contrato assinado com a União Europeia, e se não cumprirmos cada meta, não recebemos o dinheiro da tranche seguinte. Por isso, temos que meter mãos à obra para executar o plano", disse.

António Costa assume, por isso, que o PS tem o dever de prestar contas com a oposição, mesmo em campanha eleitoral.

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