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O Governo entende que este ainda é o tempo de analisar a necessidade de fechar maternidades e não se compromete com prazos para anunciar decisões.
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Questionada após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que designou oficialmente Fernando Araújo como diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a ministra Mariana Vieira da Silva assinalou que os trabalhos ainda decorrem.
O executivo, nota, "nomeou uma comissão dizendo sempre que havia lugar a uma gestão da rede de urgências nesta área". Agora, cumpre à comissão "estudar os problemas e fazer propostas ao Governo, que as analisa" em diálogo com hospitais e câmaras municipais.
"Este é o tempo dessa análise, como disse ontem o senhor ministro da Saúde", assinalou Vieira da Silva, referindo-se às declarações de Manuel Pizarro, que esta quarta-feira garantiu que o Governo não vai fechar nenhum serviço de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde até ao final do ano, decisão que só será tomada no início de 2023.
No briefing do Conselho de Ministros, a ministra assinalou ainda que as responsabilidades sobre o assunto recaem também em grande parte sobre a direção-executiva do SNS, "um novo instrumento" que não existia quando se iniciou a discussão.
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