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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta quinta-feira que "era evidente" a aprovação, por parte do Governo, do apoio através de cabazes alimentares às famílias especialmente afetadas pelo aumento dos preços provocado pelo conflito ainda em curso na Ucrânia.
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"Tinha-se especulado sobre isso e eu nunca tive dúvidas de que o Governo ia continuar com esse apoio. Se a guerra continua e a situação de carência alimentar continua, era evidente que o Governo ia aprovar e ainda bem que o fez", assinalou o chefe de Estado numa visita à exposição "Primeira Pedra", no Museu dos Coches.
Ouça a reportagem de Judith Menezes e Sousa com as explicações do Governo sobre esta medida.
Assinalando que "são muitas as famílias que precisam desse apoio", Marcelo Rebelo de Sousa notou também que a medida tem um "fim muito preciso", destinando-se aos que estão na "situação mais difícil das difíceis entre as difíceis e aos mais carenciados dos carenciados entre os carenciados".
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Esta quinta-feira, no primeiro debate sobre política geral da legislatura, na Assembleia da República, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo aprovaria esta quinta-feira o alargamento por mais três meses do apoio extraordinário ao cabaz alimentar, indicando que a medida abrange "cerca de um milhão de famílias".

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"O Conselho de Ministros aprovará que a medida extraordinária de apoio ao cabaz alimentar vigorará por mais três meses, ou seja, com mais 60 euros a ser pagos às pessoas que beneficiam da tarifa social de eletricidade e a todos os beneficiários das prestações mínimas", anunciou o chefe de Governo.
O prolongamento do apoio de 60 euros para famílias vulneráveis será pago em julho aos beneficiários da tarifa social e da eletricidade e, em agosto, a quem recebe prestações sociais mínimas, disse a ministra do Trabalho.
