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"I have a dream." No princípio, era o sonho de um ouvinte: uma aliança de direita, com a Iniciativa Liberal a assumir a pasta da Economia, o CDS a assumir o Ministério da Educação e... o Chega na Justiça. Foi quando o sonho se transformou em "pesadelo" para João Cotrim de Figueiredo, que o ouvia. "Era o que mais faltava [o Chega no Ministério da Justiça]", prontificou-se assim o líder político.
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João Cotrim de Figueiredo respondeu ao ouvinte, voltando a salientar que o Chega "não é um partido confiável, não é um partido competente". Trabalhando apenas com possibilidades reais, Cotrim de Figueiredo realça que "não é um cenário muito provável" que o partido da direita radical liderado por André Ventura venha a alterar-se e a moderar-se, como não é muito provável que a IL um dia defenda "nacionalizações a torto e a direito".
Por isso, não há hipótese de que haja "uma aliança dessa natureza", em que o Chega tome parte.
Cotrim de Figueiredo também sublinha que a maior parte dos partidos não sabe o que fazer com a percentagem obtida pela IL, mas a IL já manifestou o que fará em relação à votação conquistada pelas restantes forças políticas.
Na mesma linha, o líder da IL responde prontamente a outro ouvinte. Uma aliança com o PSD e Chega com presença ministerial? "Não."
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"Não" é a resposta pronta e direta a uma aliança com o PSD e um Chega que exija presença em pastas ministeriais. "Não faremos nem viabilizaremos qualquer solução governativa com o Chega."
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