Francisco Louçã quer inquérito ao «lixo tóxico» das operações financeiras

O Bloco de Esquerda anunciou, este domingo, que quer ir mais longe na investigação à actividade bancária. O líder bloquista, Francisco Louçã, garante que ainda esta semana vai propor um inquérito ao «lixo tóxico» das operações financeiras.

Antes de socorrer a Banca, o Governo socialista precisa de saber quanto é que os bancos valem na realidade.

Para isso, o Bloco de Esquerda sugere que através do Banco de Portugal seja feito um inquérito para determinar quanto valem as acções financeiras de cada instituição bancária.

O objectivo, salienta Francisco Louçã é«sabermos a verdade das suas contas e para podermos ter a certeza que as operações futuras estão protegidas e que não vai haver a continuação deste domínio de colapsos que depois são financiados pelo público».

Este é, de acordo com o Bloco, o caminho para evitar uma ajuda sem perguntas do Estado, como aconteceu no caso BPN.
 
Quanto ao pedido do Banco Privado Português ao Estado, que apresenta 500 milhões como garantia, o líder bloquista considera que esses activos devem ser vendidos.

Já na próxima semana o Bloco de Esquerda apresenta um projecto-lei para proteger o interesse público.

As propostas do partido passam, entre outras medidas, pela proibição do financiamento de empresas com donos anónimos em sociedades offshore e por um registo de todos os movimentos de capitais para o estrangeiro.

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