Governo desvaloriza sondagens e responde com maioria absoluta: "Eleições já lá vão"

Mariana Vieira da Silva sublinha que, nesta altura, o Governo "está completamente concentrado" em cumprir o programa.

Para o Governo, o que conta são os votos nas urnas e as sondagens que colocam o PSD colado aos socialistas não têm efeitos práticos no Executivo. As eleições legislativas foram há cerca de um ano, em janeiro, e o Governo saiu reforçado com uma maioria absoluta.

Antes do conselho de ministros descentralizado, em Castelo Branco, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, prestou breves declarações aos jornalistas, destacando que a iniciativa "Governo Mais Próximo" permite perceber quais são os problemas no terreno.

No entanto, a ministra foi questionada sobre os assuntos do momento, desde logo, com as últimas sondagens que refletem as várias polémicas que têm marcado os primeiros meses do Governo. Quanto as sondagens, a ordem é para desvalorizar.

"Estamos próximos do dia que marca um ano de eleições, e a mensagem que os portugueses deram foi a de estabilidade política e de procura pelo programa que apresentámos e que estamos a desenvolver", sublinha.

Mariana Vieira da Silva acrescenta que, nesta altura, o Governo "está completamente concentrado" em cumprir o programa e "as eleições já lá vão".

Os dois dias em Castelo Branco são dedicados, em grande medida, ao Plano de Recuperação e Resiliência, respondendo até aos alertas do Presidente da República que tem apontado, vezes sem conta, para a boa execução dos fundos europeus.

A ministra da presidência, questionada sobre o assunto, sublinha que a intenção dos membros do Governo é manter "o ritmo" na execução do PRR.

"O mais importante do PRR é manter o ritmo de execução. No contexto que vivemos, como o Governo tem dito, levantam-se vários desafios. Também por isso é importante estarmos no distrito de Castelo Branco para responder e resolver os problemas que surgem", acrescenta.

Depois de Castelo Branco, ainda não há local para a próxima iniciativa "Governo Mais Próximo", mas a ministra garante que será já em fevereiro.

"Ainda não fixámos o próximo local, a ideia é que a iniciativa seja regular, o que não significa que seja mensal. Como sabem, a agenda europeia do primeiro-ministro, em vários meses, podem não permitir. Mas contamos, já no mês de fevereiro, ter uma nova iniciativa destas noutro distrito."

O balanço dos autarcas do distrito "foi bastante positivo", de acordo com a ministra, destacado a "importância de discutir os investimentos que estão em curso".

O Conselho de Ministros é o ponto alto dos dois dias da iniciativa do Governo no distrito de Castelo Branco e centrar-se-á nos temas das "florestas, cadastro florestal e fundos comunitários", já que o distrito é um dos mais afetados pelos incêndios.

"Hoje vamos dedicar-nos ao tema das florestas, cadastro florestal e fundos comunitários. Ainda ontem jantámos com todos os presidentes de câmara dos municípios deste distrito. É sempre um sinal da disponibilidade do Governo para resolver os problemas e continuar a fazer avançar o país", explicou Mariana Vieira da Silva aos jornalistas.

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