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O Ministério da Educação propôs esta quarta-feira o fim de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões para todos os professores que estão atualmente entre o 1.º e o 6.º patamares da carreira.
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"É uma análise conhecida, sabemos que do conjunto de professores que apanhou a totalidade do período de congelamento temos dois efeitos de desaceleração da carreira, que decorre do próprio período de congelamento, e um efeito decorrente das vagas de acesso ao quinto e sétimo escalões. A proposta que apresentámos hoje visa acelerar a carreiras destes professores que viram a sua carreira mais prejudicada pelo congelamento", anunciou o ministro da Educação, João Costa, no final da reunião com os sindicatos.
O fim de vagas para estes docentes é um dos pontos principais da proposta do Ministério da Educação apresentada aos sindicatos dos professores durante mais uma reunião de negociações.

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O Governo propõe a "recuperação do tempo em que os docentes ficaram a aguardar vaga no quarto e no sexto escalões a partir do ano de descongelamento", passando a existir "isenção de vagas de acesso aos quinto e sétimo escalões para todos os professores posicionados entre o primeiro e o sexto escalão".
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"São situações diferenciadas em função do tempo em que cada um parou. Para aqueles professores que já estavam posicionados em pontos mais altos da carreira, aquilo que propusemos foi a redução de um ano no escalão em que se encontram, para terem também uma progressão mais rápida", esclareceu o ministro.
A proposta do Ministério da Educação refere ainda que passa a existir "redução de um ano na duração do escalão para os docentes que estão num escalão superior ao 6.º e que não tenham ficado a aguardar vaga de acesso aos 5.º e 7.º escalões".
"Isto é apenas para os docentes em funções desde 30 de agosto de 2005 e com nove anos, quatro meses e 18 dias de congelamento e que cumpram os requisitos para progressão (ou seja, os que passaram pelos dois períodos de congelamento - entre 2005 e 2007 e depois entre 2011 e 2017)", segundo o Ministério da Educação.