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Entre apelos à prudência dos portugueses, para que se evitem novos incêndios "pela mão humana", o ministro da Administração Interna revelou, no Parlamento, que 58 dos 60 meios aéreos estiveram a atuar em simultâneo no combate aos incêndios.
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"Houve um dia em que tivemos 58 dos 60 meios aéreos a atuar ao mesmo tempo, no ar. É uma informação importante", disse, depois das questões dos deputados sobre o número de operacionais no terreno.
A secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, acrescentou que "a situação que não é muito comum, e tem a ver com o aumento do número de ocorrências", numa gestão que é feita pela proteção civil.

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O Governo vai decidir, numa reunião com os ministros da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e Alimentação, além da Administração Interna, se o país continua em situação de alerta ou sobe para a contingência, quando se espera um aumento das temperaturas.
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José Luís Carneiro sublinhou, ainda assim, que "nenhum de nós deve estar em situação de alerta" para as circunstâncias que vão ser vividas nos próximos meses, tendo em conta que se espera um verão com temperaturas acima da média.
"Vivemos em situações extremas, fruto das alterações climáticas, da seca, mas não só, e que têm atingido todos os países com um clima similar ao nosso. Os meios são sempre finitos. Contudo, os níveis de eficácia estão entre os melhores de sempre", disse.
O governante explicou que 90% dos incêndios "é extinto em menos de 90 minutos" e que "cerca de 80% dos fogos só queimam até um hectare".

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