O líder madeirense falou, à margem de uma inauguração em Câmara de Lobos, sobre a demissão do assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima, anunciada pela Presidência da República, na sequência da polémica sobre alegadas escutas em Belém.
«Não sei de quem partiu, não sei quem fez. Acho que a opinião pública do continente ainda não entendeu, como foi dito, que o correspondente do Público da Madeira pertence ao núcleo duro do PS», declarou.
Para Jardim, este caso «vai ser um grande romance», com o qual «fica demonstrado que se utiliza a Madeira para brincar com coisas sérias. Os factos deram-me razão, agora resolvam o imbróglio, chamem o Sherlock Holmes ou um gajo qualquer», acrescentou.
Jardim escusou-se a fazer mais comentários, salientando ter pedido «à Entidade Reguladora da Comunicação para ser esclarecido» sobre este caso.
Esta segunda-feira, Fernando Lima foi afastado do cargo de responsável pela assessoria para a Comunicação social da Presidência da República, que passará a ser desempenhado por José Carlos Vieira.
