Legislativas a 30 de janeiro. Rejeição do OE ocorreu por divergências "de fundo"

O Presidente da República lembra que o chumbo do Orçamento acontece "no momento de saída da maior pandemia dos últimos 100 anos". "O cidadão comum desejava que o Orçamento passasse", disse.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quinta-feira a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas para 30 de janeiro de 2022.

Numa comunicação ao país, o chefe de Estado sublinhou que o Orçamento do Estado, chumbado na semana passada no parlamento, era "um momento importante" sobretudo depois de ultrapassada a pior fase da pandemia e início da recuperação.

"O momento é de saída da maior pandemia dos últimos 100 anos e o ano de 2022 será marcado por esse mesmo momento", defendeu. "Em devido tempo", Marcelo Rebelo de Sousa tentou avisar todos os portugueses para a importância do exercício orçamental. "Há momentos assim, uns diferentes dos outros, em que a certeza, segurança e estabilidade são ainda mais importantes para a vida das pessoas", explicou. "E o modo da rejeição também não foi um qualquer".

O Presidente da República entende que "a rejeição pontual, de circunstância" foi provocada por "divergências" que se tornaram inultrapassáveis e, segundo Marcelo, pesaram mais do que o percurso e a importância de assegurar a recuperação do país. "O cidadão comum desejava que o Orçamento passasse", atirou, defendeu que os cidadãos dispensavam uma crise que se junta à da Saúde, Economia e Sociedade.

Por tudo isto, Marcelo explica que agora é hora de "devolver a palavra ao povo", defendendo que "todos" dispensavam "mais uma eleição, poucos meses depois de outra".

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