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No dia das grandes decisões do Conselho Nacional do PSD, no que diz respeito às listas e à possibilidade de coligações pré-eleitorais com o CDS e/ou com o PPM, Salvador Malheiro, vice-presidente do partido, admite que "vai haver surpresas para um lado, deceções para o outro". Em entrevista com o jornalista Fernando Alves, na Manhã TSF, o autarca de Ovar apontou que ainda não há certezas, nem quanto às listas, nem quanto a possíveis entendimentos com outros partidos.
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Ouça a conversa de Fernando Alves com Salvador Malheiro.
A reunião do PSD acontecerá esta noite em Évora, e é a primeira desde a reeleição de Rui Rio nas diretas. Não há ainda notícia segura quanto à presença de Paulo Rangel no Conselho Nacional.
"Neste momento, não se pode admitir absolutamente nada, até porque as decisões vão ser tomadas durante o dia. Nós cumprimos com os nossos estatutos, e cumprimos com os nossos estatutos ouvindo inicialmente as nossas concelhias, depois uma auscultação com as nossas distritais, e hoje teremos reunião da Comissão Permanente, reunião da Comissão Política Nacional, em que essas decisões irão ser tomadas."

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Salvador Malheiro assinala que, quanto à composição das listas, "muita gente fica satisfeita, outros ficam tristes, sempre foi assim", mas haverá, por parte do partido, uma "preocupação de dar sinais de união", uma vez que o PSD "tem de sair reforçado". O vice-presidente dos sociais-democratas quer "que todo o partido se una em torno do seu líder, que teve uma vitória esmagadora".
"O nosso objetivo é tentar vencer a 30 de janeiro", assevera o representante do PSD. O aliado de Rui Rio considera que "vai haver surpresas para um lado, deceções para o outro", quando forem, durante este dia de terça-feira, apresentados os cabeças de lista. "Naturalmente este é um processo muito, muito doloroso - sempre foi -, porque nós temos muitas estruturas locais presentes, e temos lugares elegíveis, na ordem dos 120 ou 130. Naturalmente há muita gente que fica satisfeita, outros que acabam por ficar tristes, mas sempre foi assim"
Já as coligações são um "assunto que o presidente deixou em aberto", pelo que "tudo o que vier a público não terá qualquer fundo de verdade", se for divulgado antes de o fórum competente deliberar.