Machete disponível para prestar esclarecimentos sobre ações da SLN

O chefe da diplomacia portuguesa sugeriu que seja aproveitada para estes esclarecimentos a sua primeira audição parlamentar prevista para 8 de outubro. O Bloco dispensa os esclarecimentos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros está disponível para ir ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre o «erro involuntário» que cometeu quando referiu que nunca tinha sido acionista da Sociedade Lusa de Negócios.

Numa carta dirigida ao presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, divulgada pela agência Lusa, Rui Machete sugere que seja aproveitada para estes esclarecimentos a sua primeira audição parlamentar prevista para 8 de outubro.

Entretanto, a deputada bloquista Catarina Martins disse não ter interesse no que o chefe da diplomacia portuguesa tem para dizer, muito embora, entenda que «não há nenhum esclarecimento extra para ser dado».

«Em 2008, o ministro disse uma coisa à comissão de inquérito que não correspondia à verdade. Isso está previsto na lei quando acontece e faz-se uma queixa ao Ministério Público. É isso exatamente que o Bloco de Esquerda diz que a Assembleia da República tem de fazer», concluiu a coordenadora bloquista.

Concordando com a posição de Catarina Martins, João Semedo entende que o ministro dos Negócios Estrangeiros «revela sinais evidentes de desorientação política».

«Em vez de dar passo atrás, devia dar um passo à frente demitindo-se e se não for sua vontade demitir-se deverá ser o primeiro-ministro a demiti-lo», concluiu.

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