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Marcelo Rebelo de Sousa, num texto publicado esta quinta-feira no jornal Público, considera que o ano foi "muito estranho", por ter sido de "transição". Defendendo que a saúde mental deixe de ser o "irmão pobre" da saúde em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa considera que este é um dos inúmeros desafios a que será preciso responder no ano de 2022.
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Marcelo começa por lembrar o modo como os apoiantes de Donald Trump ainda condicionam a administração Biden, e também que a recuperação económica da China tem sido mais lenta do que o esperado.
O Presidente da República sublinha ainda as consequências económicas e sociais da pandemia, sobretudo na África do Sul e na Índia. Quanto à Europa, as sucessivas vagas transformaram 2021 num ano de pandemia e de crise económica e social.
Primeira dose, segunda dose, terceira dose: uma aventura que não deve ficar por aqui, escreve o Presidente da República. Mas, de todas as transições, as sociais e as sanitárias são as que mais preocupam Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República pede que em 2022 não se perca de vista os mais frágeis como os mais velhos, os cuidadores informais, as pessoas em situação de sem-abrigo, mas também aqueles que perderam o emprego.
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Já no campo sanitário, o chefe de Estado lembra que ainda não são conhecidos todos os efeitos da pandemia na saúde mental das pessoas: nos mais novos, nas famílias, nas comunidades, nos clubes, nas associações, que impacto terá tido? "O que isso descompensou as pessoas", escreve neste artigo Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República entende, por isso, que o desafio da saúde mental não pode ser esquecido, até porque a saúde mental tem sido o irmão pobre da saúde em Portugal, sublinha.