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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é um aficionado por automóveis. A paixão pelos motores foi revelada este sábado durante a inauguração do Experience Center, o novo espaço museológico do Museu do Caramulo dedicado a carros, que até há pouco tempo estavam na reserva da instituição.
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"Cheguei a ter uma mini coleção de automóveis a meias com um amigo, ele financiava e eu escolhia. Mas depois não deu certo porque ele fartou-se e acabámos com a coleção", contou, entre risos, o chefe de Estado aquando da visita inaugural ao Experience Center.
Já no discurso que fez à porta do Museu do Caramulo, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que uma reserva ou uma coleção de arte não fica diminuída se estiver fora de Lisboa ou do Porto e elogiou uma "certa militância existente" no país em relação à cultura.
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"Há mesmo uma certa militância por esta dimensão territorial daquilo que chamamos de democratização cultural, a ideia de que todos os cidadãos, estejam onde estiverem, têm direito à cultura, incluindo a mais canónica ou a mais exigente, ou a mais contemporânea", disse.
O discurso começou com vários cumprimentos. Marcelo assinalou a presença de Pedro Passos Coelho, a quem chamou de primeiro-ministro.
Questionado pelos jornalistas, o Chefe de Estado explicou que não se enganou.

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"Eu trato sempre os antigos Presidentes por Presidentes e os antigos primeiros-ministros por primeiro-ministro porque realmente é uma tradição que há noutros países, e não há em Portugal, porque é uma forma de reconhecimento do serviço ao país", disse, elogiando ainda a resistência de Pedro Passos Coelho, antigo governante e ex-líder do PSD.
"É um ponto em que todos os portugueses deveriam estar de acordo, mas admito que não estejam, deveriam estar de acordo que ele enfrentou uma situação muito difícil de crise económica que se chamou crise da "troika"", afirmou.