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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se preocupado com os portugueses que vão ser atingidos pela subida de juros no crédito à habitação.
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"São 1 200 000 agregados familiares que são atingidos. Não é tão pequena assim para quem tem rendimentos baixos. Quando tiver recebido a lei depois direi. Como as subidas começaram uns meses mais tarde, naturalmente tiveram de ser maiores e duram mais. Quando se tomam medidas mais tarde toma-se de forma mais intensa e acentuada do que se fosse mais cedo", explicou Marcelo em Espinho, para a comemoração dos 50 anos do Casino Solverde.
Questionado sobre o facto de o Governo e o Banco de Portugal terem posições contrárias sobre este assunto, o chefe de Estado afirmou que é natural que Mário Centeno pense como o Banco Central Europeu (BCE) pensa.
"O Governo provavelmente teria preferido uma coisa mais gradual, ir subindo, mas agora não vale a pena chorar sobre o leite derramado. A realidade é esta, vamos ver como se lida com esta realidade. O BCE decidiu achar que podia aguentar uns meses sem subir e depois descobriu que não podia. São duas posições diferentes e só um dia mais tarde se saberá se tinha valido a pena ter começado mais cedo ou esperar e fazer o que se fez", acrescentou o Presidente da República.

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