"Tudo leva a crer que é um ato isolado, com motivações pessoais. É injusto generalizar"

O Presidente da República considera que "não há nada que justifique um ato criminoso como este".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu esta terça-feira que o ataque que levou à morte de duas pessoas no Centro Ismaelita em Lisboa "é claramente isolado" e que é "injusto" e "precipitado" fazer generalizações.

"É claro que é um ato isolado e com motivações psicologicamente isoladas", disse à saída do local onde foi cometido o crime, e, sendo assim, Marcelo pede que "a sociedade compreenda que um ato isolado tal como aparece neste momento, não é possível retirar generalizações", porque é "injusto". O Presidente da República reiterou várias vezes essa mesma ideia.

E prosseguiu: "Há pessoas que na vida, num determinado contexto, são determinadas por motivos pessoais e familiares e reagem numa determinada maneira. Agora, não há nada que justifique um ato criminoso como este."

Marcelo Rebelo de Sousa realçou a atuação da polícia que poderá ter evitado consequências ainda mais grave.

"Eu queria, por um lado, manifestar esta solidariedade aos familiares e à comunidade ismaelita, que é uma comunidade muito pacífica. (...) Por outro lado, as forças de segurança intervieram da forma mais rapidamente possível e podem ter poupado consequências maiores", referiu.

"Sendo um ato isolado e ao atingir uma comunidade muito pacífica, espero a continuidade da comunidade ismaelita no apoio social a portugueses e a não portugueses", disse ainda o Presidente da República.

Duas pessoas morreram e várias outras ficaram feridas, esta terça-feira, num ataque ao Centro Ismaili, em Lisboa.

As vítimas mortais são duas mulheres de nacionalidade portuguesa, que tinham entre 20 e 40 anos, apurou a TSF. O atacante é um refugiado de nacionalidade afegã, segundo Nazim Ahmad, representante do Imamat Ismaili em Lisboa. O suspeito sofre de problemas psiquiátricos, indicou à TSF fonte policial.

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